O início da fase final dos 57.º Jogos Colegiais do Paraná (Jocop's) foi adiado em uma semana, de 21 para 28 de maio, em Londrina, Marialva, Apucarana, Rolândia e Ibiporã, e para 30 de maio, em Maringá, O motivo é ganhar tempo para a divulgação das recomendações do Departamento de Vigilância e Controle em Agravos Estratégicos (Deca), da Secretaria de Estado da Saúde, conforme instruções do Ofício n.º 024 do Deca, em 14 de maio de 2010, sobre precauções para diminuir a propagação do vírus H1N1 (gripe suína).
Participam dos Jogos Colegiais do Paraná alunos de 12 a 17 anos, não abrangidos na campanha nacional de vacinação contra a gripe suína do Ministério da Saúde que, por sua vez, seguiu normas da Organização Mundial da Saúde – OMS, com base nos registros da doença em todo o mundo. “Mesmo assim, como se trata de um público que merece todos os cuidados, decidimos divulgar melhor as recomendações da Secretaria de Estado da Saúde”, justifica Marco Aurélio Saldanha Rocha, diretor-presidente da Paraná Esporte, órgão responsável pela organização do evento com a Secretaria de Estado da Educação.
Entre as recomendações está proibida a participação de professores e alunos que apresentarem sintomas de doença respiratória aguda (febre, tosse ou dor de garganta), por um período de até 14 dias anteriores ao início da competição. Outra orientação da Superintendência de Vigilância em Saúde é no sentido de que o número de alunos nos alojamentos seja menor do que o habitual e que haja o máximo de ventilação.
Essas últimas providências, na verdade, já foram tomadas pela Paraná Esporte, tanto que a fase final deste ano será em seis sedes em vez de uma, Curitiba, como vinha ocorrendo desde a retomada da competição em 2003. Outra preocupação foi com o período da competição, antecipado para antes do inverno, quando é maior a probabilidade de contaminação. Por isso também o adiamento será em apenas uma semana.
“A qualquer sinal de sintomas de doença respiratória aguda, os responsáveis deverão procurar urgentemente a coordenação dos jogos. Esses alunos ou professores deverão ser dispensados imediatamente e encaminhados para avaliação médica e tratamento, no município sede da realização dos jogos.”, comunica José Lúcio dos Santos, superintendente de Vigilância em Saúde. De volta ao município de residência, essas pessoas devem ser acompanhadas e avaliadas diariamente.
“Não se deve medicar as pessoas com febre, tosse ou dor de garganta sem orientação médica”, avisa Mirian Marques Woiski, da Superintendência de Vigilância em Saúde. “Ressaltamos que após a competição todos os professores e alunos devem ser monitorados e acompanhados por cerca de 10 dias e, no caso de apresentarem qualquer sintoma de doença respiratória aguda (febre ou tosse ou dor de garganta), deverão ser encaminhados para avaliação médica e tratamento”, reforça Mirian.
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Moacir Domingues
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